Técnica de criação do Opius scabriventris, parasitoide de Liriomyza sativae (Diptera: Agromyzidae).

  • Autor
  • Cicero Henrique Jácome Dantas
  • Co-autores
  • Elton Lucio de Araujo , Elania Clementino Fernandes , Karen Karydja Gomes de Oliveira
  • Resumo
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    A mosca minadora Liriomyza sativae Blanchard (Diptera: Agromyzidae) destaca-se como uma praga economicamente importante de diversas culturas em todo o mundo. Esta praga possui alto grau de polifagia e grande capacidade de se estabelecer em novas áreas geográficas. Uma alternativa que tem se mostrado promissora no controle da mosca minadora é a utilização do controle biológico através do uso de parasitoides, que é um dos principais agentes bióticos de controle natural desse agromizídeo. Dentre os parasitoides associados à mosca minadora, na região semiárida do Brasil, encontra-se a espécie Opius scabriventris (=Phaedrotoma scabriventris) (Nixon) (Hymenoptera: Braconidae), um endoparasitoide, coinobionte, solitário de larva-pupa. Contudo, até o momento não há estudos científicos que sirvam de base para o desenvolvimento de uma técnica de criação mais eficiente para este parasitoide. Diante disto, os principais objetivos deste estudo foram: determinar a idade do hospedeiro preferido para parasitismo de O. scabriventris e o tempo de exposição ideal das larvas aos parasitodes. Os experimentos foram realizados em condições de laboratório, utilizando casais do parasitoide com 24 a 72 horas de idade, em um delineamento inteiramente casualizado. No primeiro experimento foram realizados testes com chance de escolha e sem chance de escolha, onde foram utilizados casais com quatro dias de idade, acasalados e sem experiência de parasitismo. As plantas contendo 20 larvas de L. sativae de cada um dos três ínstares foram expostas ao mesmo tempo ao parasitismo por um período de 24 h. No segundo experimento, foram expostas 20 larvas de segundo ínstar de L. sativae para cada fêmea. As larvas foram expostas aos parasitoides em diferentes tempos de exposição: por 3, 6, 9 e 24 horas. No primeiro experimento, constatou-se que as larvas de segundo ínstar de L. sativae são as preferidas para o parasitismo de O. scabriventris. No segundo experimento, verificou-se que o tempo de exposição de 3 e 6 horas proporcionaram a maior produção de descendentes, maior percentual de parasitismo e emergência. Portanto, pode-se considerar que a utilização de larvas de segundo instar de L. sativae e um tempo de exposição ao parasitismo de 3 a 6 horas são condições fundamentais para aumentar a eficiência do sistema de criação do parasitoide O. scabriventris.

  • Palavras-chave
  • Mosca minadora, Controle biológico, Metodologia de criação.
  • Área Temática
  • Ciências Agrárias
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